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EPS é a sigla internacional do Poliestireno Expandido. Foi descoberto na Alemanha em 1949 pelos químicos Fritz Stasny e Karl Buchholz. No Brasil é popularmente conhecido como Isopor®, marca registrada da empresa Knauf Isopor.

O EPS  no sistema construtivo popularmente conhecido como casa de isopor é usado para preencher os espaços entre as estruturas de argamassa armada.

Concretada a parede fica com aproximadamente 150 kg, com uma resistência até 18ton/m. Essa resistência permite a construção de casas de até 3 andares sem a necessidade de estrutura adicional.

Construções em EPS são regidas pela NBR11173, e podem ser financiadas pela Caixa Econômica Federal como construções em argamassa armada. A argamassa armada, pode ser vista como um tipo particular de concreto armado, e deve ser objeto de todos os cuidados inerentes a esta tecnologia além dos estabelecidos na norma.

A argamassa armada pode ser empregada em estruturas mistas, associando-se a outros materiais. A contribuição da argamassa armada na resistência e na estabilidade do conjunto só pode ser considerada se houver cuidados especiais no projeto e na execução.  Busque sempre um engenheiro civil ou arquiteto.

Quanto maior a densidade melhor sua capacidade termoacústica

Sua utilização diminui de forma eficiente o uso de água e energia na construção, o que traz uma economia no valor final da obra. Diferente da produção dos blocos cerâmicos, o sistema de fabricação do EPS exige pouca água e não há emissão de gases tóxicos na atmosfera.

Dentro do canteiro de obras existe uma redução significativa de resíduos gerados no processo construtivo pois, o sistema de EPS é fabricado sob medida de acordo com a necessidade do projeto

  • 100% reciclável e reaproveitável;
  • Inerte, inodoro e atóxico
  • Não causa danos à camada de ozônio (não usa CFC nem HCFC no processo de fabricação);
  • Sua fabricação e utilização não geram riscos à saúde ou ao meio ambiente;
  • Em contato com o solo, não apresenta riscos às águas subterrâneas e tampouco ao subsolo;
  • Não contamina o solo, ar e água;
  • Fungos e bactérias não se proliferam no EPS.
  • Construção até 40% mais rápido que a alvenaria convencional;
  • Baixo peso, reduzindo o custo das fundações com concreto e ferragens;
  • Resistência mecânica e química;
  • Baixa absorção de água;
  • Facilidade de manuseio em obra, com grande versatilidade e precisão;
  • Mito: A construção vai pegar fogo:
  • Verdade: O EPS de classe F não gera combustão e caso exposto a altas temperaturas ele se comprime, evitando assim o risco de incêndio, além de estar em conformidade com as obrigações legais de segurança da obra, (ABNT);
  • Mito: A construção não é resistente:
  • Verdade: A parede de EPS pode ser até 30% mais resistente que a parede de tijolo.
  • Mito: Na produção de EPS é usado o gás CFC:
  • Verdade: A produção de EPS nunca se utilizou desse gás e seus produtos não geram qualquer dano ao proprietário ou ao meio ambiente;
  • Mito: As paredes serão ocas:
  • Verdade: As paredes terão a mesma aparência da alvenaria, preenchidas com o EPS ou outros materiais escolhidos pelo proprietário com auxilio do Responsável Técnico.
  • Mito: Não conseguirei pendurar nada nas paredes:
  • Verdade: A resistência da parede de EPS para esta solicitação é igual ou até maior ao da alvenaria, possibilitando a instalação de qualquer material desde um simples quadro até uma bancada de granito na cozinha;